O deputado Alessandro Molon, do PSB do Rio de Janeiro, afirmou nesta quarta-feira (26/1) que seguirá sua campanha ao Senado, que terá entre os concorrentes o petista André Ceciliano, presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. No campo nacional, PT e PSB costuram uma aliança para a eleição de Lula ao Planalto.
“O fundamental é derrotar o bolsonarismo e reconquistar uma das cadeiras do Rio de Janeiro no Senado para o campo democrático. Hoje, os três senadores do RJ são do PL, partido de Bolsonaro. Nossa campanha segue a todo vapor”, disse Molon. Na sexta-feira (28/1) e no sábado (29/1), Molon terá agendas eleitorais no estado, na Região dos Lagos.
A mais recente pesquisa Quaest sobre a corrida ao Senado no Rio de Janeiro, em outubro, mostrou o senador Romário, do PL, em primeiro, com 19%. A seguir estão o deputado Alessandro Molon (12%), o ex-prefeito Marcelo Crivella (12%), e a deputada Clarissa Garotinho (8%). O deputado estadual petista André Ceciliano aparece em sétimo lugar, com 2%.
Adversário de Molon ao Senado, Ceciliano foi cotado para concorrer ao governo fluminense. Se isso se confirmasse, o impasse seria ainda maior entre PT e PSB, uma vez que essa candidatura inviabilizaria o apoio do PT a Marcelo Freixo, deputado do PSB que é pré-candidato ao Palácio da Guanabara.
Além de uma possível vice de Lula com Geraldo Alckmin, o PSB negocia uma federação partidária com o PT neste ano. O PSB está rachado: os quadros do partido com cargos no Legislativo são a favor da aliança, ao passo que os que ocupam cargos executivos são contra.

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Após 15 anos em que concorreram como rivais nas eleições presidenciais, o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) ensaiam formar aliança inusitada para 2022
Ana Nascimento/ Agência Brasil

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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos
Band/Reprodução

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Após derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula
Filipe Cardoso/ Metrópoles

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Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Rafaela Felicciano/Metrópoles

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O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista
Michael Melo/Metrópoles

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A aliança dos políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República
Michael Melo/Metrópoles

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O tucano pode, também, agregar mais votos de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país
Igo Estrela/Metrópoles

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De acordo com pesquisa realizada em setembro pelo Datafolha, Alckmim estava na liderança para o governo paulista
Igo Estrela/Metrópoles

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A aliança entre os políticos ainda não foi oficializada. O acerto ainda depende de um acordo sobre qual partido o ex-governador se filiaria
Ana Nascimento/ Agência Brasil

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Ao ser vice de Lula, o ex-governador pode ganhar ainda mais projeção política que o beneficiará durante possível corrida presidencial em 2026
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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