A estudante Thais Borges Silva, 21 anos, vive uma história de terror desde que teve o celular roubado em São Paulo, durante uma viagem de férias. A moradora de Taguatinga achava que o prejuízo seria apenas pelo celular, mas com o aparelho destravado, os criminosos realizaram operações bancárias que totalizaram mais de R$ 10 mil de prejuízo.
A jovem usava o aparelho para pedir um transporte por aplicativo quando acabou roubada, em 17 de abril. Ela conta que o ladrão passou de bicicleta e pegou o celular da mão dela. Desesperada, Thais chegou a registrar boletim de ocorrência, mas quando chegou em Brasília percebeu que o prejuízo era bem maior.
Homem perde R$ 143 mil com empréstimos feitos após ter celular furtado
“Foi tudo bem rápido, a coisa mais estranha que já vivi. Fiz o boletim de ocorrência e liguei para bloquear os cartões, mas fiquei sabendo que ele já tinha feito transferências. Eu me senti invadida sabe, o cara entrou na minha privacidade, acessou tudo que era pessoal meu. É uma sensação horrível. Aí você entra em contato com os bancos, a operada e ninguém faz nada”, lamenta Thais.
Ao Metrópoles, a estudante revelou que cerca de minutos após o roubo, o ladrão já havia feito várias transações no nome dela. Nos cartões de crédito do Nubank, Itaú e PicPay, o homem usou R$ 6,2 mil. As transferências por Pix chegaram a R$ 1 mil, além de um empréstimo de R$ 2,2 mil. A jovem conta que havia comprado recentemente o celular de R$ 7,2 mil.
Veja:

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Thais chegou a tentar bloquear os cartões, mas transferências já haviam sido feitas
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Ladrão usou cartões de créditos e fez empréstimos
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Homem também usou WPP da vítima para pedir pix para os contatos
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Vítima reclama que Nubank mandou apenas respostas automáticas
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Caso não foi resolvido pelas agências bancárias
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Empresa PicPay diz estar analisando o caso
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O ladrão também usou o WhatsApp de Thais para aplicar golpes e pedir transferências bancárias para os contatos da jovem. Com essa prática, o homem conseguiu mais de R$ 2,2 mil via Pix.
“Primeiro que o roubo em si já me trouxe muitas consequências emocionais. Desde aquele dia, meu sentimento é de medo, insegurança. E o sentimento só piora quando eu chego na polícia pedindo por ajuda e eles simplesmente falam que não podem fazer nada. É um sentimento de incapacidade muito grande”, lamenta.
Viralização na internet
Depois de quase um mês tentando reaver os valores usurpados pelos criminosos, a estudante publicou o caso nas redes sociais, na quinta-feira (12/5), contando o drama que viveu e o desespero de ainda não ter recuperado o dinheiro retirado pelos criminosos.
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Além disso, a jovem diz estar desesperada, pois está sendo cobrada pelas dívidas feitas no cartão de crédito que já estão gerando juros. “Não há qualquer condição de pagar por essas dívidas. E os bancos irão sujar o meu nome, não tenho o que fazer”, reclama.
A publicação viralizou nas redes sociais, mas a jovem continua sem um desfecho satisfatório dos bancos. Thais reclama ter recebido apenas respostas prontas do Nubank e Itaú e que a empresa Pic Pay alegou ainda estar investigando o caso, e que ela teria de aguardar um retorno.
O outro lado
O Metrópoles entrou em contato com as agências bancárias e aguardo retorno. O espaço segue aberto para manifestações.
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