Rio de Janeiro – Uma quadrilha de Santa Catarina foi presa na zona sul do Rio de Janeiro na saída de uma joalheria no Leblon, na tarde dessa quarta-feira (11/5). O grupo de estelionatários comprava joias e itens de luxo para revender no Instagram, com dinheiro de golpes aplicados na deep web. Os prejuízos somam mais de R$ 1 milhão.

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Diego Luís Pereyra Ferreira, conhecido como DG era o líder do grupo
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No celular do líder do grupo ele exibia uma foto com um bolo de notas de R$ 100
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Willian Teixeira Chicorsky aplicava praticava o crime junto com DG
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Um Audi foi apreendido no condomínio onde a quadrilha estava hospedada
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Angélica de Jesus Albercht
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As duas mulheres não atuavam diretamente nos golpes, mas desfrutavam do dinheiro adquirido pelos criminosos
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No apartamento onde a quadrilha estava hospedada foi encontrado itens de luxo, como um tênis avaliado em R$ 6 mil
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Fernanda Natalina dos Santos Lima
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A 14ª DP apreendeu dez celulares, R$ 4 mil em espécie, uma pistola com a numeração raspada, dois carregadores e munição
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Nas redes sociais e em festas, a quadrilha ostentava artigos de luxo, passeios de barco, tênis de grife e bolos de dinheiro. Segundo as investigações da 14º DP, eles estavam no Rio há um mês, mas já têm passagens por São Paulo, Nordeste e Balneário Camboriú.
Por meio da deep web, o grupo conseguia dados de vítimas com alto limite bancário. Eles geravam links de pagamentos cujos beneficiários eram os “laranjas” do próprio grupo. Todo o processo era feito com cartões clonados e várias transferências bancárias.
Com os dados roubados, pagavam as despesas do dia a dia, iam a festas e compravam itens de luxo para revender no Instagram, como joias, celulares, perfumes e roupas de grife. O último link de pagamento antes da prisão foi no valor de R$ 100 mil.
O coletivo era comandado por Diego Luís Pereyra Ferreira, o DG. Willian Teixeira Chicorsky, Fernanda Natalina dos Santos Lima e Angélica de Jesus Albercht ficavam com 5% do valor de cada golpe.
As investigações foram comandadas pela delegada Daniela Terra, titular da 14ª DP. O grupo vai responder por estelionato, associação criminosa e posse de arma de fogo de uso restrito. Já DG, líder da quadrilha, vai responder também por corrupção ativa. As informações na deep web eram compradas por R$ 250, para acesso a 50 dados pessoais.
Os agentes identificaram dois apartamentos na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade, onde a turma estava hospedada. Foi apreendido um carro Audi Q3, dez celulares, R$ 4 mil em espécie, uma pistola com a numeração raspada, dois carregadores e munições.
Antes de seguir para a delegacia, DG tentou subornar os policiais com R$ 150 mil para não ir até a 14ª DP. Já em sede policial, o estelionatário ofereceu uma Mercedes, uma moto e um jet-ski.
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