
O Gabinete de Crise da Prefeitura de Santana do Paraíso definiu nesta semana uma série de medidas em todos os setores a fim de reduzir gastos. No fim de novembro, o município decretou calamidade financeira em função da falta de repasses de recursos pelo Governo do Estado.
Dentre as medidas anunciadas, estão cortes de horas extras e gratificações em todos os setores, demissão de cargos comissionados e contratados, rescisão de contratos com estagiários, redução de 30% na compra de produtos de limpeza e material de expediente, corte do café, bloqueio de ligações de telefones fixos para celulares e corte dos celulares corporativos, dentre outras.
O horário de expediente sofrerá alterações, sendo que a sede da Prefeitura funcionará de 12h às 16h. As Unidades de Saúde, o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e a Farmácia vão funcionar de 7h às 15h.
Já setores como o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Centro de Convivência e o Conselho Tutelar funcionarão de 8h às 15h.
Serão reduzidas as viagens e o Departamento de Transportes atenderá somente urgência e emergência, Centro de Oncologia e Radioterapia e Hemodiálise. O transporte para Fisioterapia será somente fornecido para acamados e moradores da Zona Rural.
De acordo com a Prefeitura, as medidas passam a valer a partir da próxima segunda-feira (10). Uma ação já efetivada foi o fechamento da UAITEC pela falta de repasses e de oferta de cursos pelo Estado, representando economia mensal de R$ 10 mil que custeavam água, energia, aluguel e telefone.
O G1 entrou em contato com a Secretaria de Estado de Fazendas, mas até o fechamento desta matéria não obteve posicionamento do governo sobre a falta de repasses ao município.