
Via G1 Triângulo E Alto Paranaíba
Foi inaugurado nesta segunda-feira (18) o Centro de Internação Pediátrico Missão Sal da Terra Dr. Helder Castro de Bastos, em Uberlândia. A unidade será utilizada no atendimento de crianças de até 12 anos que tenham problemas de saúde leves e moderados e será feito por uma equipe multidisciplinar composta por médicos, enfermeiras, assistentes sociais, nutricionistas e pedagogos.
A estrutura foi montada no prédio onde funcionaria a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Pacaembu (veja abaixo). Em junho de 2020, o G1 mostrou a intenção da Prefeitura em transformar o local.
O centro vai contar com 30 leitos de enfermaria, sendo que dois são para isolamento. Os casos mais graves continuarão sendo encaminhados para o Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU).
“Esse prédio aqui está sub judice. Portanto, para podermos fazer o centro, precisamos de autorização do Ministério Público, que nos atendeu. Tudo o que descobrimos na obra foi anotado, catalogado e será entregue ao Ministério Público”, afirmou o prefeito Odelmo Leão.
Antes da inauguração, o Município tinha contrato com uma clínica infantil para a prestação de serviço, mas o acordo não foi renovado a pedido da empresa. A unidade será administrada pela Missão Sal da Terra, que também foi a responsável pela reforma e adequações do local.
“Em caráter emergencial mediante aprovação do Conselho Municipal de Saúde e também mediante autorização do Ministério da Saúde, foi firmado o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para utilização de parte da estrutura para internação pediátrica durante o período de um ano. Esse TAC vale de 1º de janeiro até 31 de dezembro de 2021”, afirmou o procurador da República, Leonardo Macedo.
UPA

A Unidade de Pronto Atendimento do Bairro Pacaembu começou a ser construída em 2013, mas foi paralisada em 2016, com 94% da obra concluída. O prédio estava fechado desde então.
A paralisação ocorreu após um relatório da Controladoria Geral da União apontar diversas falhas estruturais, que impactariam o funcionamento e segurança de pacientes e funcionários da unidade. Para fazer as adequações necessárias e conclusão da obra seriam exigidos mais R$ 3 milhões.