O avanço da variante Ômicron da Covid-19, doença causada pelo coronavírus, fez o Ministério da Saúde prorrogar o custeio de 14,2 mil leitos de unidade de terapia intensiva (UTIs).
O aumento foi confirmado em anúncio feito nesta segunda-feira (24/1). Serão prorrogados contratos de leitos adultos e pediátricos destinados ao tratamento da doença por mais 30 dias.
“A iniciativa garante assistência a pacientes que desenvolvam formas graves ou gravíssimas da doença”, destaca a pasta, em nota. A renovação ainda deve ser publicada no Diário Oficial da União (DOU).

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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação
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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível
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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano
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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta
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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante
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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa
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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente
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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde
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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas
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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados
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A medida, que fortalece o sistema de saúde em um momento de alta nos casos de síndrome respiratória grave, foi definida junto ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e de municípios (Conasems).
“O Ministério da Saúde também segue monitorando a situação epidemiológica no Brasil e, caso seja necessário, avaliará novas prorrogações”, frisa o texto.
Em todo o país, a pasta autorizou mais de 26 mil leitos de UTI Covid adultos e pediátricos, por R$ 16,2 bilhões.
Além da prorrogação, o Ministério da Saúde decidiu transformar 6,5 mil leitos que estavam sendo usados exclusivamente para pacientes com Covid-19, em leitos de UTI convencional.
“No entanto, a medida só passará a valer depois da prorrogação, quando a ocupação dessas unidades por pacientes graves e gravíssimos tiver diminuído”, salienta o ministério.
O post Ômicron: governo prorroga custeio de 14 mil leitos de UTI para Covid apareceu primeiro em Metrópoles.