Ao encerrar o expediente desta terça-feira (21/6) e retornar para o Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro (PL) conversou, mais uma vez, com apoiadores. Ao descer do comboio presidencial, o chefe do Executivo federal estava aparentemente exausto.
Pessoas que estavam na residência oficial para cumprimentar o mandatário da República perguntaram se ele estava cansado. Bolsonaro, então, disse que “apanhar 24 horas por dia não é fácil”.
Ele também brincou, entre risos: “[…] Tô é broxa mesmo”. O momento foi compartilhado por um canal simpatizante ao governo.
Veja o momento abaixo:

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Jair Messias Bolsonaro, nascido em 1955, é um capitão reformado do Exército e político brasileiro. Natural de Glicério, em São Paulo, foi eleito 38º presidente do Brasil para o mandato de 2018 a 2022
Reprodução/Instagram

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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos
Hugo Barreto/Metrópoles

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Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois
Rafaela Felicciano/Metrópoles

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Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais
Getty Images

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Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)
Rafaela Felicciano/Metrópoles

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Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam
Rafaela Felicciano/Metrópoles

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A primeira investigação realizada pelo Conselho de Justificação Militar (CJM) concluiu que Bolsonaro e outros capitães mentiram e determinou que eles deveriam ser punidos. O caso foi levado ao Superior Tribunal Militar, que, por outra vez, absolveu os envolvidos. De acordo com uma reportagem da Folha à época, foi constatado pela Polícia Federal que, de fato, a caligrafia da carta enviada à Veja pertencia a Jair
JP Rodrigues/Metrópoles

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Em 1988, Bolsonaro foi para a reserva do Exército, ainda com o cargo de capitão, e, no mesmo ano, iniciou a carreira política. Em 1988, foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro e, em 1991, eleito deputado federal. Permaneceu como parlamentar até 2018, quando foi eleito presidente da República
Daniel Ferreira/Metrópoles

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Durante a carreira, Bolsonaro se filiou a 10 legendas: Partido Democrata Cristão (PDC), Partido Progressista Reformador (PPR), Partido Progressista Brasileiro (PPB), Partido da Frente Liberal (PFL), Partido Progressistas (PP), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Democratas (DEM), Partido Social Cristão (PSC), Partido Social Liberal (PSL) e, atualmente, Partido Liberal (PL)
Rafaela Felicciano/Metrópoles

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É casado com Michelle Bolsonaro, 40 anos, e pai de Laura Bolsonaro, 11, Renan Bolsonaro, 24, Eduardo Bolsonaro, 37, Carlos Bolsonaro, 39, e Flávio Bolsonaro, 40, sendo os três últimos também políticos
Instagram/Reprodução

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Em 2018, enquanto fazia campanha eleitoral, Jair foi vítima de uma facada na barriga. Até hoje o atual presidente precisa se submeter a cirurgias por causa do incidente
Igo Estrela/Metrópoles

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Eleito com 57 797 847 votos no segundo turno, Bolsonaro coleciona polêmicas em seu governo. Além do entra e sai de ministros, a gestão de Jair é acusada de ter corrupção, favorecimentos, rachadinhas, interferências na polícia, ataques à imprensa e a outros poderes, discurso de ódio, disseminação de notícias faltas, entre outros
Alan Santos/PR

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Programas sociais, como o Vale-gás, Alimenta Brasil, Auxílio Brasil e o auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19, por exemplo, foram lançados para tentar ajudar a elevar a popularidade do atual presidente
Rafaela Felicciano/Metrópoles

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De olho na reeleição em 2022, Bolsonaro se filiou ao Partido Liberal (PL). O vice de sua chapa nas eleições deste ano deverá ser o general Walter Braga Netto
Igo Estrela/Metrópoles
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“Missão não é fácil”
Não é a primeira vez que o atual comandante do Palácio do Planalto se queixa da “missão” que é presidir o país. Em abril, também durante uma conversa com apoiadores, ele agradeceu a Deus por estar à frente do Executivo federal, mas destacou que a “missão não é fácil”. Na ocasião, Bolsonaro disse que se sente um “presidiário sem tornozeleira eletrônica”.
“Por melhor que seja a residência onde eu esteja, o Palácio da Alvorada, com tudo o que se possa imaginar, o silêncio, a solidão… são ensurdecedores. Muitas vezes me sinto ali um presidiário sem tornozeleira eletrônica”, ressaltou.
Na sequência, o presidente continuou: “Mas sei que estou colaborando com o meu país, tendo boas pessoas ao meu lado — não apenas políticos que compõem o meu governo, bem como pastores, padres, cristãos, empresários, servidores, gente do povo — para nós vencermos qualquer obstáculo”.
O post Bolsonaro faz desabafo a apoiadores: “Apanhar 24 horas não é fácil” apareceu primeiro em Metrópoles.