O empresário do ramo da tecnologia e bilionário Steven Todd Kirsch ofereceu US$ 100 mil, cerca de R$ 525 mil, para que uma passageira que estava sentada ao seu lado em um avião tirasse a máscara facial durante toda a viagem.
O bilionário Kirsch é um dos grandes financiadores de pesquisas e discursos contrários à vacinação contra a Covid-19 e um forte promotor de informações falsas.
Em 2021, o empresário foi convidado a deixar o conselho de uma das suas empresas após afirmar que os imunizantes contra a Covid-19 eram “tóxicas” e alegar que uma em cada mil pessoas que as tomaram morreu por causa das vacinas.
No Twitter, Steven Kirsch contou sobre a proposta. “Eu expliquei que a máscara não funciona. Ela trabalha para uma empresa farmacêutica”, publicou o empresário.
I am on board a Delta flight right now. The person sitting next to me in first class refused $100,000 to remove her mask for the entire flight. No joke. This was after I explained they don’t work. She works for a pharma company. pic.twitter.com/Q8Hwzhkmxf
— Steve Kirsch (@stkirsch) March 10, 2023
Inicialmente, Kirsch ofereceu $ 100 a moça. Entretanto, a passageira negou e o empresário passou a subir a oferta até chegar a US$ 100 mil.

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Apesar da flexibilização das regras para uso de máscaras e da queda de casos de Covid registrados no Brasil, ainda não é hora de abrir mão dos cuidados para conter o vírus, principalmente com tantas variantes em circulação
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Segundo estudo divulgado em dezembro de 2021 pelo Instituto Max Planck, na Alemanha, a máscara funciona como um escudo contra a Covid e ajuda a conter surtos de outros vírus que podem apresentar potencial epidêmico, como a H3N2
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Segundo a revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), quando uma pessoa infectada utiliza máscara como a PFF2 e uma pessoa saudável que esteja próxima a ela também utilize uma PFF2, a chance de contágio seria de apenas 0,1%. No entanto, nem todas as máscaras de proteção apresentam a mesma eficácia
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Segundo pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), que avaliaram 227 diferentes máscaras e cujo estudo foi publicado na revista Aerosol Science and Technology, a filtração da PFF2 (também conhecida como N95) impede a passagem de 98% de partículas de 60 a 300 nm. Por isso, a PFF2 é a máscara de proteção mais indicada
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Ainda segundo o estudo, que analisou a capacidade dos acessórios de impedir que o vírus seja respirado ou expelido, as máscaras cirúrgicas ficaram em segundo lugar no quesito proteção. Isso porque elas apresentaram 89% de capacidade de filtragem
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Um pouco mais resistente do que a máscara cirúrgica, a PFF1 é forrada com um filtro que repele os micro-organismos. Contudo, o custo-benefício do produto pode não ser tão interessante, já que ele é descartável e seu preço não é dos mais baratos
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As famosas máscaras de algodão, no entanto, apresentaram a menor eficácia contra a retenção das partículas, cerca de 20% e 60%. Isso porque o tecido utilizado para a confecção da peça deixa mais espaço entre os fios e diminui a proteção contra o vírus
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Contudo, ainda segundo os pesquisadores, apesar da eficácia que as máscaras apresentam, de nada servirá se não forem utilizadas corretamente. Ajustar a máscara ao rosto, evitando brechas no contato do acessório com nariz, queixo e bochechas e realizar trocas da peça durante o dia é essencial para garantir a proteção contra a Covid e qualquer outro vírus
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