CPI das Americanas faz coçar a mão dos mal-intecionados

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A CPI das Americanas, cujo pedido de instalação foi apresentado nesta quinta-feira (9/3) por deputados na Câmara, está fazendo coçar a mão de uma turma que adora a oportunidade de criar dificuldades para empresas, com o verdadeiro objetivo de… colher facilidades.

O uso de CPIs para este fim super republicano não seria novidade. Na CPI da Petrobras, em 2014, empresários relatavam, reservadamente, que estavam sendo procurados por deputados ou intermediários deles interessados não em esclarecer as falcatruas da estatal, mas em pedir propina para que executivos não fossem convocados ou determinados requerimentos de informações não fossem aprovados.

Atualmente, é esta turma que está mais interessada em que Arthur Lira instale a CPI. Há duas semanas, entretanto, o apelo para que os deputados criassem uma CPI veio de outra pessoa e por outras razões. Um dos banqueiros credores da empresa pediu diretamente a deputados com quem tem relação que articulassem a criação da CPI com o objetivo de pressionar os acionistas da Americanas — Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira.

Nesta semana, este banqueiro viu avançarem as negociações com o grupo e tirou o pé de seu acelerador legislativo.

O pedido foi apresentado com 216 assinaturas, número bem superior ao mínimo de 171 assinaturas exigido pelo regimento interno da Câmara.

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