O esquema de adulteração do cartão de vacina de Jair Bolsonaro foi descoberto a partir da quebra de sigilo de mensagens do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, no inquérito das milícias digitais, no Supremo Tribunal Federal (STF).
Cid trocou mensagens pedindo a contatos de Duque de Caxias (RJ) que seu registro e de sua esposa, Gabriela Santiago Ribeiro Cid, fossem adulterados.
Ao se deparar com essas mensagens, a Polícia Federal levantou os registros de Cid e descobriu uma adulteração feita por uma servidora da prefeitura, Claudia Helena Acosta Rodrigues Da Silva. A partir daí, a investigação apurou que a mesma servidora, alvo de busca e apreensão nesta quarta-feira (3/5), havia também alterado o registro do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Apesar de o registro falso de vacina de Bolsonaro ser de um imunizante que teria sido tomado em São Paulo, a adulteração foi feita em Duque de Caxias, segundo descobriu a Polícia Federal.
A ponte entre os servidores de Duque de Caxias que participavam do esquema criminoso e os integrantes do governo federal foi feita através do ex-vereador Marcelo Siciliano.
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