Uma moradora vizinha à casa de Anderson Torres, no condomínio Ville de Montagne, estendeu uma bandeira do Partido dos Trabalhadores (PT), na noite desta quinta-feira (11/5), para recepcionar o ex-ministro do governo Bolsonaro. Torres voltou para a mansão onde mora, após quatro meses preso, no Batalhão da Polícia Militar do DF, no Guará.
“Já que é para recepcionar, que seja com tapete vermelho”, comentou a mulher, em tom de deboche.
O ex-secretário de Segurança Pública do DF recebeu liberdade provisória na noite desta quinta, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Torres chegou em casa pouco antes das 22h. De forma discreta, ele entrou na garagem da residência ainda dentro do carro e não falou com a imprensa. A casa ficou com as luzes apagadas na maior parte da noite.
A vizinha preferiu não se identificar, mas disse que não concordava com as atitudes do ex-ministro. “Não aprovo os atos terroristas que ele se envolveu”, disse.
Outra moradora do condomínio também criticou Torres. “Um absurdo, uma vergonha aquele quebra-quebra. O Ville é condomínio de gente que defende a natureza, gente trabalhadora”, reclamou
Segundo ela, o residencial ficou dividido quanto ao retorno de Anderson. “Aqui é metade bolsonarista e metade lulista”, disse uma moradora que também pediu anonimato.
Veja:
Anderson ganhou liberdade provisória, com monitoramento eletrônico. O ex-secretário fica proibido de deixar o Distrito Federal; de manter contato com os demais investigados; de usar redes sociais; e ficou determinado o afastamento do cargo que ocupa da Polícia Federal. O descumprimento de qualquer uma das medidas alternativas implicará na revogação e decretação da prisão.

Movimentação no 4° Batalhão da PMDF pouco antes da soltura do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Anderson Torres 3
Movimentação no 4° Batalhão da PMDF pouco antes da soltura do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Anderson Torres
Vinícius Schmidt/Metrópoles

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Movimentação no 4° Batalhão da PMDF pouco antes da soltura do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Anderson Torres
Vinícius Schmidt/Metrópoles

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Movimentação no 4° Batalhão da PMDF pouco antes da soltura do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Anderson Torres
Vinícius Schmidt/Metrópoles

Anderson Torres e Jair Bolsonaro
Ex-presidente Jair Bolsonaro ao lado do então ministro da Justiça, Anderson Torres, em fevereiro de 2022
Rafaela Felicciano/Metrópoles

Anderson Torres e Jair Bolsonaro
Ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres
Rafaela Felicciano/Metrópoles

Anderson Torres e Jair Bolsonaro
Ex-presidente Jair Bolsonaro ao lado do então ministro da Justiça, Anderson Torres, em fevereiro de 2022
Rafaela Felicciano/Metrópoles

Anderson Torres e Jair Bolsonaro
Ex-presidente Jair Bolsonaro ao lado do então ministro da Justiça, Anderson Torres, em fevereiro de 2022
Rafaela Felicciano/Metrópoles

Anderson Torres e Jair Bolsonaro
Ex-presidente Jair Bolsonaro ao lado do então ministro da Justiça, Anderson Torres, em fevereiro de 2022
Rafaela Felicciano/Metrópoles

Anderson Torres e Jair Bolsonaro
Ex-presidente Jair Bolsonaro ao lado do então ministro da Justiça, Anderson Torres, em fevereiro de 2022
Rafaela Felicciano/Metrópoles

Ex-Ministro da Justiça, Anderson Torres
Ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres
Igo Estrela/Metrópoles

Anderson Torres, ex-secretário Eduardo Bolsonaro
O ex-ministro de Bolsonaro, Anderson Torres, será o alvo de Lula na CPMI
Rafaela Felicciano/Metrópoles

Ibama detectou sumiço de 7 aves em extinção na casa de Anderson Torres
Torres está preso desde o dia 14 de janeiro
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Anderson Torres
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Torres estava preso desde o dia 14 de janeiro, por suposta omissão durante atos golpistas de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 8 de janeiro, na sede dos Três Poderes, em Brasília.
“As razões para a manutenção da medida cautelar extrema em relação a Anderson Gustavo Torres cessaram, pois a necessária compatibilização entre a Justiça Penal e o direito de liberdade demonstra que a eficácia da prisão preventiva já alcançou sua finalidade, com a efetiva realização de novas diligências policiais, que se encontravam pendentes em 20/4/2023”, escreveu Moraes na decisão.
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