Santander aumenta projeção para o PIB e espera inflação menor em 2023

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O Banco Santander é mais uma instituição financeira que revisou para cima as principais projeções sobre o desempenho da economia brasileira em 2023.

Em relatório divulgado nesta sexta-feira (15/9), o Santander elevou sua estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país neste ano, de 1,9% para 2,5%.

Para 2024, o banco manteve a projeção de alta do PIB em 1%. Para 2025, a estimativa foi mantida em 1,5%.

“Embora esperemos uma aceleração gradual ao longo de 2024 – na esteira de condições financeiras menos restritivas –, o carregamento estatístico negativo de 2023 (-0,3%, de acordo com as nossas estimativas) e a base elevada da produção agrícola deste ano devem limitar o crescimento no próximo ano”, diz o relatório do Santander.

Inflação

Em relação ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, o Santander reduziu a projeção para 2023, de 4,9% para 4,7%.

Em 2024, a inflação brasileira deve ficar em 3,8% (ante 3,9% da estimativa anterior), diz o banco. Para 2025, a projeção foi mantida em 4,5%.

Segundo o Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação para este ano é de 3,25%. Como há um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, a meta será cumprida se ficar entre 1,75% e 4,75%.


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Juros

De acordo com o relatório da instituição financeira, a taxa básica de juros da economia (Selic) em 2024 deve terminar o ano em 9,5% (ante 10% da estimativa anterior). Para 2025, os juros seriam de 7,5%.

“A pequena alteração para 2024 reflete a nossa percepção de que a margem para flexibilização da política monetária é limitada. Além das questões internas, a maioria das economias mundiais também provavelmente manterá as suas políticas monetárias no campo contracionista”, explica o Santander.

Atualmente, a Selic está em 13,25% ao ano, depois de uma redução de 0,5 ponto percentual na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). O colegiado volta a se reunir na próxima semana, nos dias 19 e 20.


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