8/1: veja em qual cadeira do STF o preso “bolsonariano” se sentou

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Preso preventivamente pela Polícia Federal (PF) nessa quinta-feira (9/11), o pedreiro João Claudio Tozzi quebrou as vidraças do Supremo Tribunal Federal (STF) e sentou na cadeira do ministro Alexandre de Moraes durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília.

Natural de Goioerê, no Paraná, o extremista se declara “bolsonariano”, fez campanha para o ex-presidente Jair Bolsonaro e para o agente da PF Newton Hinedori Ishii, conhecido com o “Japonês da Federal”.

Tozzi passou um período acampado no QG do Exército, em Brasília, mas seguiu desaparecido desde os ataques de janeiro. No dia do atentado, ele chegou a gravar um vídeo aos prantos afirmando que o “povo brasileiro tomou o poder”.

O investigado foi identificado por meio da coleta de impressões digitais nas vidraças do STF após os ataques. Durante as apurações, a polícia encontrou vídeos que flagraram a invasão do preso ao Supremo, com destaque para a cena em que ele se senta na cadeira de Moraes.

Foto colorida mostra marca de mão, feita em tinta branca, sobre vidro do STF
Impressões digitais ajudaram a identificar suspeito

Os fatos investigados constituem, inicialmente, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado; associação criminosa; incitação ao crime; além de destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.


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Cadeira no STF

Durante os ataques de 8 de janeiro, um outro bolsonarista também sentou na cadeira de Moraes. Aildo Francisco Lima, conhecido como Bahia, foi preso em São Paulo, na manhã de 27 de setembro, durante a Operação Lesa Pátria. Ele tem 53 anos, é morador de Campo Limpo Paulista, interior de São Paulo.

De acordo com a Polícia Federal, no dia da invasão, Aildo transmitiu uma live sentado na cadeira de Alexandre de Moraes.