A defesa de Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) mo governo de Jair Bolsonaro (PL), afirma que o cliente corre “risco de ser envenenado na cadeia”, além de ter emagrecido cerca de 12 kg desde que foi preso, em 9 de agosto.
“O demandado (Silvinei), que nunca praticou nenhum ilícito, hoje está com 12 (doze) quilos a menos, preso injustamente e correndo o risco de ser envenenado na cadeia”, diz trecho das alegações finais apresentada à Justiça. A informação é do blog de Octavio Guedes, no G1.

Ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, fala àComissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro 9
Ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, fala à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro
Vinícius Schmidt/Metrópoles

Ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, fala àComissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro 8
Ex-PRF, Silvinei Vasques está no rol de indiciados no relatório de Eliziane Gama
Vinícius Schmidt/Metrópoles

Advogado Eduardo Pedro Nostrami Simão, que defende o ex-diretor da PRF Silvinei Vasques
Advogado Eduardo Pedro Nostrami Simão, que defende o ex-diretor da PRF Silvinei Vasques
Vinícius Schmidt/Metrópoles

Silvinei Vasques
Ex-diretor-geral da PRF Silvinei Vasques prestou depoimento à CPMI
Hugo Barreto/Metrópoles

Advogado Eduardo Pedro Nostrami Simão, que defende o ex-diretor da PRF Silvinei Vasques
Advogado Eduardo Pedro Nostrami Simão, que defende o ex-diretor da PRF Silvinei Vasques
Vinícius Schmidt/Metrópoles

Silvinei Vasques diretor PRF (1)
Silvinei Vasques, diretor-geral da PRF
Reprodução/Instagram
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No texto, os advogados do ex-chefe da PRF acusam o representante do Ministério Público responsável pelo caso de parcialidade e perseguição.
Para eles, o promotor “vai ter que conviver até sua morte com a culpa de ter, mediante o aforamento desta ação infundada e desrespeitosa, preparado caminho (inclusive com sua exposição midiática e desnecessária) para outras difamações que culminaram com a prisão de um inocente – enquanto criminosos regozijam-se com tal fato e como o trabalho desse representante do MPF”.
Redes sociais de Silvinei Vasques e menção a ministro de Lula
Em 29 de outubro do ano passado, um dia antes do segundo turno das eleições, o ex-PRF publicou um stories (veja abaixo) no Instagram em apoio à reeleição de Jair Bolsonaro. Ele postou a imagem da bandeira do Brasil acompanhada do texto “vote 22. Bolsonaro presidente”. Tempos depois, ela foi excluída.
Na tentativa de justificar o uso das redes sociais de Silvinei Vasques durante a campanha eleitoral de 2022, a defesa faz uma comparação entre o perfil do ex-PRF e do atual ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida.
Para a defesa, Silvinei não houve uso de símbolos ou do cargo dele na PRF com fins políticos. Além disso, os advogados consideram que as acusações de que o ex-diretor da PRF confundia suas redes pessoais com as profissionais tratam-se de uma “falácia”.
“[…] Não é comprovação de delito. O acusado tinha orgulho do uniforme que ostentava, da profissão que defendeu quase que toda a vida. Todas as fotos postadas são de realizações e conquistas”, conclui o texto.
Seguindo essa linha de pensamento, os advogados sugerem que seja feita uma verificação da conta do Instagram do ministro, alegando que devido ao perfil ser de uso pessoal, apenas constam: “[…] imagens de sua atuação profissional. Dezenas, inclusive com políticos, autoridades e com o atual presidente da República”.
Nova transferência de ex-diretor da PRF
Em 12 de setembro, Silvinei Vasques foi transferido, novamente, para a ala de vulneráveis do Complexo Penitenciário da Papuda no Distrito Federal. O ex-diretor da PRF está preso desde 9 de agosto com autorização do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Ele é investigado por suposto uso da máquina pública para interferir na eleição de 2022.