São Paulo — Um morador da cidade de Salmourão, região de Lucélia, no interior de São Paulo, foi autuado em R$ 15 mil por manter aves silvestres em cativeiro e por maus-tratos a dois galos, que seriam usados para rinhas, prática proibida por lei.

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Gaiolas com aves silvestres mantidas ilegalmente em residência de Salmourão (SP); morador foi multado pela Polícia Ambienta
Divulgação/Polícia Militar Ambiental

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Gaiola com ave silvestre mantida ilegalmente em residência de Salmourão (SP); morador foi multado pela Polícia Ambiental
Divulgação/Polícia Militar Ambiental

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Gaiolas com aves silvestres mantidas ilegalmente em residência de Salmourão (SP); morador foi multado pela Polícia Ambiental
Divulgação/Polícia Militar Ambiental

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Galo com ferimentos no corpo encontrado em casa de Salmourão (SP); sinais indicam que animal era usado para rinha
Divulgação/Polícia Militar Ambiental

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Galo com ferimentos no corpo encontrado em casa de Salmourão (SP); sinais indicam que animal era usado para rinha
Divulgação/Polícia Militar Ambiental

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Galo com ferimentos no corpo encontrado em casa de Salmourão (SP); sinais indicam que animal era usado para rinha
Divulgação/Polícia Militar Ambiental
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O flagrante foi feito durante patrulhamento preventivo da Polícia Militar Ambiental no Jardim Guanabara. Os agentes avistaram 18 gaiolas na lateral de uma residência e decidiram conversar com o morador, um homem de 59 anos.
O dono da casa admitiu não ser criador amador e nem ter autorização para ter os pássaros. Durante a fiscalização, também foram encontrados dois galos com ferimentos no bico, cabeça e com as esporas cortadas — sinais, segundo a polícia, de que tinham sido utilizados nas chamadas rinhas de galo.
Os policiais aplicaram duas multas ao morador: uma delas, de R$ 9 mil, por ter em cativeiro espécimes da fauna silvestre sem licença da autoridade competente, e outra, no valor de R$ 6 mil, por maus-tratos contra animais.
Tico-tico, caboclinho e azulão
As 18 aves encontradas no local — três da espécie tico-tico, um caboclinho, dois tiziu, quatro coleirinhos, três canários-da-terra, um galo-de-campina, um azulão, dois da espécie tico-tico-rei e um bigodinho — foram devolvidas à natureza.
Por falta de um abrigo público, os galos ficaram com o morador sob a condição de que não serão mais submetidos a rinhas. Em caso de reincidência, a multa pode ter seu valor duplicado.