Lula defende Dino: “Não haverá recuos diante de criminosos”

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu em defesa do ministro de Justiça e Segurança Pública (MJSP), Flávio Dino (PSB), na manhã desta quarta-feira (15/11). Em uma publicação nas redes sociais, ele se disse solidário ao chefe da pasta no caso da visita da mulher de um líder do Comando Vermelho à equipe de Dino.

Flávio Dino tem sido acusado nas redes sociais de ter recebido Luciene Barbosa, chamada de “dama do tráfico”. Lula, na postagem, considera que os ataques tem sido “artificialmente plantados” e “criminosos”, além de ponderar que a ação é coordenada. “Nós reiteramos: não haverá recuos diante de criminosos e seus aliados, estejam onde estiverem, sejam eles quem forem”, ressaltou Lula.

Veja a publicação:

Esposa de um dos principais líderes do Comando Vermelho (CV) no Amazonas, Luciene Barbosa esteve presente em reuniões do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), e do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC). Ela também foi recebida por parlamentares no Congresso Nacional.

Dino já havia se pronunciado sobre o caso nas redes sociais, tendo afirmado que não recebeu, no ministério, “líder de facção criminosa, ou esposa, ou parente, ou vizinho”. Ainda na terça-feira (14/11), ele destacou que iria recorrer à Justiça. “Sim, irei processar os autores das mentiras. (…) Além de criminosos, são ridículos”, firmou Dino.

Confira os post de Dino:

A polêmica foi tanta que novas regras de entrada no MJSP foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) na noite da terça-feira (14/11).

A polêmica visita citada por Lula

Luciene Barbosa também é conhecida como “Dama do Tráfico Amazonense”. Ela já foi condenada por lavagem de dinheiro, associação para o tráfico e organização criminosa e responde em liberdade.  Barbosa foi recebida por ao menos quatro integrantes do Ministério da Justiça, sendo dois diretores e dois secretários da pasta.

Entenda quem é o Tio Patinhas, apontado como esposo de Luciene Barbosa. Ele cumpre sentença de 31 anos de prisão.